Compartilhando idéias

Enquanto escrevo isso, ainda sinto o coração um pouco pesado, muiiiito saudoso. Dia 09/05, minha pequenina, minha velha foi embora, virou uma estrelinha no céu. Minha gatinha, tinha uns 18 anos, e como pra gatos o tempo é diferente ela já era uma idosinha, mas de respeito viu. Mas chegou o tempo dela, e assim como ela chegou como uma alegria, frágil, ela se foi, por uma lado eu fico feliz, pois ela tinha já seus problemas de idade, infelizmente não estava mais comendo bem, e como animal não consegue dizer onde dói, não conseguia distinguir o que ela precisava, e eu consegui me despedir. Nunca tinha perdido um animal de estimação, ela ta comigo desde que em entendo por gente, ela era um gato que agia como um cachorro, no ensino médio eu trabalhava e estudava logo sempre chegava muito tarde, e ela sabia o horário que eu chegada, e saía de casa pra em encontrar na escada e me acompanhava até o portão. Todos os dias. Quando tinha meus dias ruins ela se achegava e ficava do meu la

Esses dias passei por umas coisas bem difíceis. Foi uma semana bem ruim profissionalmente e pessoalmente. Minha depressão foi no máximo aquela semana, e resolvi sair com o pessoal do trabalho já que esse fim de semana particular tinha resolvido que queria ficar sozinha, não queria ninguém comigo. Quando sentamos a mesa, me perguntaram o motivo de eu não estar bem, e que era visível desde o começo da semana que as coisas estavam bem ruins, eu disse que não queria falar sobre o assunto pois tinham tantas coisas misturadas que eu não sabia por onde começar a falar, pelo menos não sem chorar, e foi ai que as pessoas naquela mesa também se solidarizaram com a minha situação e cada uma resolveu desabafar, vomitar  todos os sentimentos que estavam guardando e ai eu tive uma epifania, que nem eu poderia imaginar. Ali naquela mesa de bar, numa conversa despretensiosa, tinham mais alguns corações partidos, por motivos vários, e uma ajudou a outra, e saímos dali, pelo menos da minha parte